DE SÃO PAULO
Com o intuito de esclarecer profissionais e a população em geral sobre a anemia falciforme, Berenice Assumpção Kikuchi, integrante da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais, ministrará, no dia 15 de setembro, um curso de formação básica sobre o assunto.
"Apesar de essa doença hereditária ser clinicamente grave e ter mortalidade alta, há poucas informações disponíveis", diz Berenice, fundadora da Associação de Anemia Falciforme do Estado de São Paulo (Aafesp). "Queremos apresentar o contexto histórico de como a enfermidade chegou ao Brasil, bem como indicar os sintomas e alertar sobre a importância do diagnóstico precoce."
De característica genética, a anemia falciforme ocorreu pela primeira vez, segundo dados históricos, no continente africano. Com a chegada dos negros no país e a miscigenação, pode estar presente na constituição de qualquer pessoa com ancestralidade negra. "É recessiva e por isso não se manifesta facilmente, mas, se os pais contêm os genes, a probabilidade de nascer um filho com autossômica dominante é de 25%", explica.
O diagnóstico está incluso no teste do pezinho em 12 Estados brasileiros desde 2011. Mas Acre, Rondônia, Mato Grosso, Pará, Amapá, Roraima, Piaui, Tocantins, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Amazonas e Sergipe não contam com o serviço.
"Nos lugares onde está implantado o teste e há acesso para o tratamento, a mortalidade até cinco anos passou de 25% para 2,5%", exemplifica.
As inscrições para o curso devem ser feitas por e-mail: anemiafacilforme@terra.com.br: anemiafacilforme@terra.com.br e anemiafacilforme.aafesp@gmail.com: anemiafacilforme.aafesp@gmail.com, e as vagas são limitadas.
Serviço:
Curso sobre anemia falciforme
Onde: Sítio de Educação Socioambiental e Saúde de Cambiri, à av. do Paiol, 5.700, Ferraz de Vasconcelos, SP
Valor: R$10
Mais informações: 0/xx/11/4678-3347, 2957-6783 99382-9776 e 97345-1570
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